Cora Coralina (1889-1985) foi uma poetisa brasileira, responsável por belos poemas.
Seu nome de batismo era Ana Lins do Guimarães Peixoto Brêtas. Nasceu em Goiás e tornou-se doceira, ofício que exerceu até os últimos dias. Famosos eram os seus doces de abóbora e figo no
lugar que morava.
Cora Coralina já escrevia poemas em 1903 e chegou a publicá-los no jornal de poemas femininos "A Rosa", em 1908. Em 1910, foi publicado o seu conto "Tragédia na Roça" no "Anuário Histórico e
Geográfico do Estado de Goiás", usando o pseudônimo de Cora Coralina. Em 1911, Fugiu com o advogado divorciado Cantídio Tolentino Brêtas, com quem teve seis filhos. É convidada a participar da Semana de Arte Moderna, mas é impedida pelo seu marido.
Já em São Paulo, em 1934, trabalhou como vendedora de livros na editora José Olimpio,que lança seu primeiro livro em 1965 "O Poema dos Becos de Goiás e Estórias Mais". Em 1976, é lançado o livro "Meu Livro de Cordel" pela editora Goiana. Mas o interesse do grande público é despertado graças aos elogios do poeta Carlos Drummond de Andrade, em 1980.
Cora Coralina recebeu o título de Doutor Honoris Causa da UFG e foi eleita com o Prêmio Juca Pato da União Brasileira dos Escritores, como intelectual do ano de 1983.
Morreu em Goiás Velho, aos 95 anos.
Bons professores são eloqüentes, professores fascinantes conhecem o funcionamento da mente. Bons professores possuem metodologia, professores fascinantes possuem sensibilidade. Bons professores são mestres temporários, professores fascinantes são mestres inesquecíveis. Bons professores educam para uma profissão, professores fascinantes educam para vida. Augusto Cury
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