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2 de maio de 2013

Biografia Pedro Álvares Cabral

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Pedro Álvares Cabral (1467-1520) foi navegador português. No dia 22 de abril de 1500, capitão-mor de uma frota de 13 embarcações, chegou ao Brasil. Descendente de família nobre, estudou em Lisboa onde aprendeu literatura, história, cosmografia, artes militares e técnicas náuticas. Em 1499, foi nomeado pelo rei D. Manuel, capitão-mor da armada que partiria para às Índias, seguindo a rota recém inaugurada por Vasco da Gama, contornando a África, com missão diplomática e comercial.

Pedro Álvares Cabral (1467-1520) nasceu no Castelo de Belmonte, na Beira Baixa, Portugal, no ano de 1467. Foi o terceiro filho de Fernão Cabral e Isabel Gouveia de Queirós. De família nobre, famosa nas lutas contra os mouros e castelhanos, estudou em Lisboa onde aprendeu literatura, história, cosmografia e artes militares. Na corte de D. João II (1481-1495) aperfeiçoou-se em cosmografia e estudou técnicas militares.

No reinado de D. João II começaram as grandes saídas marítimas. Experientes no uso de caravelas, os portugueses passaram a explorar a costa ocidental da África. Em 1488 Bartolomeu Dias cruzou o cabo da Boa Esperança, extremo sul da África e, em 1498 Vasco da Gama chegou em Calicute, na Índia.

Na corte de D. Manuel (1495-1521), Cabral foi agraciado com o título de Fidalgo do Conselho do Rei e Cavaleiro da Ordem de Cristo. Em 1499, foi nomeado capitão-mor da armada que seguiria para a Índia, com missão diplomática, comercial e militar.

Pedro Álvares Cabral assumiu o posto de capitão-mor da frota, composta por dez naus e três caravelas, entregando o comando a navegadores experientes, entre eles, Bartolomeu Dias. Havia pessoas importantes em cada navio como fidalgos e religiosos, entre eles, o Frei Henrique Soares de Coimbra. Estava a bordo o escrivão Pero Vaz de Caminha e ainda cientistas e astrônomos.

No dia 9 de março de 1500, no porto de Lisboa, após uma missa, em meio a uma grandiosa cerimônia com a presença do rei e sua corte, Cabral recebe das mãos do rei o estandarte real, símbolo do seu poder, partindo em seguida para às Índias.

No dia 22 de abril a esquadra avista novas terras. No dia 23 ancoram na atual baía Cabrália, entre a ilha da Coroa Vermelha e a baía rasa de Santa Cruz, no Estado da Bahia. Pero Vaz de Caminha, na carta que envia depois ao rei D. Manuel, conta que Cabral, resolveu mandar um pequeno barco, com Nicolau Coelho, para ver o local de perto. Vinte homens pardos, todos nus se aproximaram do escaler. Os homens traziam arco e flecha, mas a um sinal dos portugueses baixaram as armas.

No dia 26 de abril, na ilha da Coroa Vermelha, é rezada a primeira missa no Brasil. Nos dias que se seguiram, Cabral organizou diversas excursões para conhecer melhor o lugar. No dia 1 de maio, uma cruz foi levada até as margens, tinha as armas de Portugal esculpidas, era o marco da soberania portuguesa. Foi colocada na entrada da floresta, diante de um pequeno altar, onde foi celebrada a segunda missa, sob os olhares dos indígenas, como cerimônia de posse das terras.

No dia 2 de maio a nau de Gaspar de Lemos retorna a Portugal, levando a carta de Pero Vaz de caminha. Os demais navios seguem para às Índias. No dia 13 de maio, quatro embarcações, entre as quais a de Bartolomeu Dias, são destruídas pela tormenta.

Pedro Álvares Cabral chega à Calicute, na Índia, no dia 13 de setembro de 1500, onde assina o primeiro acordo comercial entre os dois países. Retornou à Europa com um grande carregamento de especiarias e produtos locais. Em junho de 1501, seis navios remanescentes da grande esquadra chegam de retorno ao Tejo. Cabral é recebido com festas, era a consolidação do comércio com o oriente.

Em 1503, casa-se com D. Isabel de Castro. Em 1518 recebe o título de Cavaleiro do Conselho Real. Em 1509, Cabral retira-se de Lisboa e passa a viver em Santarém.

Pedro Álvares Cabral faleceu em Santarém, Portugal, no ano de 1520. Seu corpo foi sepultado na Igreja da Graça.

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