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20 de setembro de 2012

Menina Bonita do Laço de Fita

MENINA BONITA DO LAÇO DE FITA (Ana Maria Machado) Era uma vez uma menina linda, linda. Os olhos pareciam duas azeitonas pretas brilhantes, os cabelos enroladinhos e bem negros. A pele era escura e lustrosa, que nem o pelo da pantera negra na chuva. Ainda por cima, a mãe gostava de fazer trancinhas no cabelo dela e enfeitar com laços de fita coloridas. Ela ficava parecendo uma princesa das terras da áfrica, ou uma fada do Reino do Luar. E, havia um coelho bem branquinho, com olhos vermelhos e focinho nervoso sempre tremelicando. O coelho achava a menina a pessoa mais linda que ele tinha visto na vida. E pensava: - Ah, quando eu casar quero ter uma filha pretinha e linda que nem ela... Por isso, um dia ele foi até a casa da menina e perguntou: - Menina bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha? A menina não sabia, mas inventou:¬ - Ah deve ser porque eu caí na tinta preta quando era pequenina... O coelho saiu dali, procurou uma lata de tinta preta e tomou banho nela. Ficou bem negro, todo contente. Mas aí veio uma chuva e lavou todo aquele pretume, ele ficou branco outra vez. Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez: - Menina bonita do laço de fita, qual é o seu segredo para ser tão pretinha? A menina não sabia, mas inventou: - Ah, deve ser porque eu tomei muito café quando era pequenina. O coelho saiu dali e tomou tanto café que perdeu o sono e passou a noite toda fazendo xixi. Mas não ficou nada preto. - Menina bonita do laço de fita, qual o teu segredo para ser tão pretinha? A menina não sabia, mas inventou:¬ - Ah, deve ser porque eu comi muita jabuticaba quando era pequenina. O coelho saiu dali e se empanturrou de jabuticaba até ficar pesadão, sem conseguir sair do lugar. O máximo que conseguiu foi fazer muito cocozinho preto e redondo feito jabuticaba. Mas não ficou nada preto. Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez: - Menina bonita do laço de fita, qual é teu segredo pra ser tão pretinha? A menina não sabia e... Já ia inventando outra coisa, uma história de feijoada, quando a mãe dela que era uma mulata linda e risonha, resolveu se meter e disse: - Artes de uma avó preta que ela tinha... Aí o coelho, que era bobinho, mas nem tanto, viu que a mãe da menina devia estar mesmo dizendo a verdade, porque a gente se parece sempre é com os pais, os tios, os avós e até com os parentes tortos.E se ele queria ter uma filha pretinha e linda que nem a menina, tinha era que procurar uma coelha preta para casar. Não precisou procurar muito. Logo encontrou uma coelhinha escura como a noite, que achava aquele coelho branco uma graça. Foram namorando, casando e tiveram uma ninhada de filhotes, que coelho quando desanda a ter filhote não para mais! Tinha coelhos de todas as cores: branco, branco malhado de preto, preto malhado de branco e até uma coelha bem pretinha. Já se sabe, afilhada da tal menina bonita que morava na casa ao lado. E quando a coelhinha saía de laço colorido no pescoço sempre encontrava alguém que perguntava: - Coelha bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha? E ela respondia: - Conselhos da mãe da minha madrinha...

A Margarida Friorenta

A MARGARIDA FRIORENTA Era uma vez uma margarida em um jardim. Quando ficou de noite a margarida começou a tremer. Ai passou a Borboleta Azul.A borboleta parou de voar. - Por que você esta tremendo? - Frio! - Oh! E horrível ficar com frio! E logo em uma noite tão escura! A Margarida deu uma espiada na noite.E se encolheu nas suas folhas. A Borboleta teve uma idéia: - Espere um pouco! E voou para o quarto de Ana Maria. -Psiu, acorde! - Ah? E você, Borboleta? Como vai? - Eu vou bem. Mas a Margarida vai mal. - O que e que ela tem? - Frio coitada! - Então já sei o remédio. É trazer a Margarida para o meu quarto. - Vou trazer já. A Borboleta pediu ao cachorro Moleque: - Você leva esse vaso para o quarto da Ana Maria? Moleque era muito inteligente e levou o vaso muito bem.Ana Maria abriu a porta para eles. E deu um biscoito para Moleque. A Margarida ficou na mesa de cabeceira. Ana Maria se deitou. Mas ouviu um barulhinho. Era o vaso balançando. A Margarida estava tremendo! - Que e isso? - Frio! - Ainda? Então já sei! Vou arranjar um casaquinho para você. Ana Maria tirou o casaquinho da boneca. Porque a boneca não estava com frio nenhum. E vestiu o casaquinho na Margarida. - Agora, você esta bem. Durma e sonhe com os anjos. Mas quem sonhou com os anjos foi Ana Maria. A Margarida continuou a tremer. Ana Maria acordou com o barulhinho. - Outra vez? Então já sei. Vou arranjar uma casa para você! E Ana Maria arranjou uma casa para Margarida. Mas quando ia adormecendo ouviu outro barulhinho. Era a Margarida tremendo. Então Ana Maria descobriu tudo. Foi lá e deu um beijo na Margarida!!! A Margarida parou de tremer. E dormiram muito bem a noite toda. No dia seguinte Ana Maria disse para a Borboleta Azul: -Sabe Borboleta? O frio da Margarida não era frio de casaco não! E a Borboleta respondeu: - Ah! Entendi!

Primavera

Dia da Árvore

4 de setembro de 2012

Hinos

HINO NACIONAL Parte I Ouviram do Ipiranga as margens plácidas De um povo heróico o brado retumbante, E o sol da liberdade, em raios fúlgidos, Brilhou no céu da pátria nesse instante. Se o penhor dessa igualdade Conseguimos conquistar com braço forte, Em teu seio, ó liberdade, Desafia o nosso peito a própria morte! Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve! Brasil, um sonho intenso, um raio vívido De amor e de esperança à terra desce, Se em teu formoso céu, risonho e límpido, A imagem do Cruzeiro resplandece. Gigante pela própria natureza, És belo, és forte, impávido colosso, E o teu futuro espelha essa grandeza. Terra adorada, Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil! Parte II Deitado eternamente em berço esplêndido, Ao som do mar e à luz do céu profundo, Fulguras, ó Brasil, florão da América, Iluminado ao sol do Novo Mundo! Do que a terra, mais garrida, Teus risonhos, lindos campos têm mais flores; "Nossos bosques têm mais vida", "Nossa vida" no teu seio "mais amores." Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve! Brasil, de amor eterno seja símbolo O lábaro que ostentas estrelado, E diga o verde-louro dessa flâmula - "Paz no futuro e glória no passado." Mas, se ergues da justiça a clava forte, Verás que um filho teu não foge à luta, Nem teme, quem te adora, a própria morte. Terra adorada, Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil! Letra: Joaquim Osório Duque Estrada Música: Francisco Manuel da Silva Atualizado ortograficamente em conformidade com Lei nº 5.765 de 1971, e com art.3º da Convenção Ortográfica celebrada entre Brasil e Portugal. em 29.12.1943. Hino do Estado de Santa Catarina Letra: Horácio Nunes Música: José Brazilício de Souza Sagremos num hino de estrelas e flores Num canto sublime de glórias e luz, As festas que os livres frementes de ardores, Celebram nas terras gigantes da cruz. Quebram-se férreas cadeias, Rojam algemas no chão; Do povo nas epopéias Fulge a luz da redenção. No céu peregrino da Pátria gigante Que é berço de glórias e berço de heróis Levanta-se em ondas de luz deslumbrante, O sol, Liberdade cercada de sóis. Pela força do Direito Pela força da razão, Cai por terra o preconceito Levanta-se uma Nação. Não mais diferenças de sangues e raças Não mais regalias sem termos fatais, A força está toda do povo nas massas, Irmãos somos todos e todos iguais. Da liberdade adorada. No deslumbrante clarão Banha o povo a fronte ousada E avigora o coração. O povo que é grande mas não vingativo Que nunca a justiça e o Direito calcou, Com flores e festas deu vida ao cativo, Com festas e flores o trono esmagou. Quebrou-se a algema do escravo E nesta grande Nação É cada homem um bravo Cada bravo um cidadão. Fonte: Do Livro: "A Águia da Tua Bandeira" de Theobaldo Costa Jamundá 1988, Editado pela Secretaria de Estado da Educação *Adotado pela Lei 144 de 6 de setembro de 1895, no Governo de Hercílio Pedro da Luz Hino à Bandeira Nacional Exército Brasileiro Salve, lindo pendão da esperança, Salve, símbolo augusto da paz! Tua nobre presença à lembrança A grandeza da Pátria nos traz. Recebe o afeto que se encerra Em nosso peito juvenil, Querido símbolo da terra, Da amada terra do Brasil! Em teu seio formoso retratas Este céu de puríssimo azul, A verdura sem par destas matas, E o esplendor do Cruzeiro do Sul. Recebe o afeto que se encerra, Em nosso peito juvenil, Querido símbolo da terra, Da amada terra do Brasil! Contemplando o teu vulto sagrado, Compreendemos o nosso dever; E o Brasil, por seus filhos amado, Poderoso e feliz há de ser. Recebe o afeto que se encerra, Em nosso peito juvenil, Querido símbolo da terra, Da amada terra do Brasil! Sobre a imensa Nação Brasileira, Nos momentos de festa ou de dor, Paira sempre, sagrada bandeira, Pavilhão da Justiça e do Amor! Recebe o afeto que se encerra, Em nosso peito juvenil, Querido símbolo da terra, Da amada terra do Brasil!